Esvaindo

 Frequentemente tenho sonhos lúcidos

Sonhos nos quais eu salto e deixo tudo para trás, 


voando até as nuvens, 



até chegar onde o sol toca a minha pele


Ou me jogo sem medo


De lugares altos


E essa sensação me toma, liberta-me


E eu faço porque sei que não me fará mal, que no máximo quando encostar no chão eu acordo


A princípio ao chocar com algo eu acordava


Hoje eu vou mais além, fico em volta de uma cálida névoa


Onda nada dói, nada me atinge, fico ali, perdida no tempo, para sempre, por uns instantes


As vezes chego a achar que deve ser assim, o fim de tudo e não é ruim.

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