Destruir para construir


Penúltimo dia de 2019
Uma linha tênue entre aprendizado e dor
Fui dos dias mais dolorosos da minha vida, me fazendo até questionar sobre querer continuar a estar aqui, até os dias mais aconchegantes por ter conhecidos pessoas muito muito muito especiais e ter vivido momentos incríveis ao lado delas.
Me disseram que as vezes momentos ruins acontecem para os bons poderem vir.
Ano que aprendi a uma única vez na vida me colocar em primeiro lugar, a olhar pra mim, a enxergar quem eu realmente sou e o que eu quero para a minha vida e por isso: merecer.
Percebi que tudo o que sou não precisa ser um peso.
E que não posso tentar ser a melhor e a mais legal, se na verdade isso me fere.
Mergulhar?
Apenas se for profundo e se desaguar no que realmente sou.
Não sou de águas rasas, sou infinito, imensidão e eu não aceito nada a menos que isso.
Apesar de toda a dor desse ano, aprender a me olhar e a buscar o que realmente me faz bem, foi essencial.
Que tudo passe, pessoas, lugares, momentos.
Que a vida seja fluída.
Que seja luz.
Como cada infinito que somos.
Que as pessoas aprendam e floresçam.
Por menos diálogos superficiais.
Por mais amor e cuidado entre cada um de nós.
Por mais interesse em descobrir a beleza infinita que cada um de nós somos.
Sem ego.
Sem obrigações.
Só amor e compreensão.
Pra ser confortável e aconchegante.
Onde quer que a gente vá.

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