Levamos na mochila, o que temos, o que podemos


Os meus dias não são os mais doces, nunca foram
Minha força não é brilhante e vital, o cansaço é visível
Mas aqui dentro, a verdade prevalece
Sobre cada passo dado, cada palavra dita, cada momento vivido
Carrego, como uma mochila velha, desbotada e toda remendada todos os sentimentos que me foram dados e também os que não pude dar
No peito, uma esperança surrada, de que em algum lugar haverá conforto e compreensão, afinal, não é possível que não exista, se em mim existe, em algum lugar há de existir
Os dias são cinza, e tudo bem, a verdade nunca será colorida, mas é por ela que eu brado, incansavelmente, até minha ultima força

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